A Nokia, líder mundial em mobilidade, passa por uma reestruturação global que envolve mudanças em seu portfólio de produtos e a realocação de unidades. Como parte dessa estratégia, a empresa decidiu centralizar o comando dos negócios para América Latina em São Paulo. A sede anterior, em Miami, passa a gerenciar os negócios da Venezuela, Caribe e América Central (Caricam).
O bom momento político e econômico vivido pelo país e a proximidade com grandes clientes contribuíram para a decisão. “O Brasil é um país em crescimento e visto com bons olhos por investidores no mundo todo”, afirma Olivier Puech, presidente da Nokia para a América Latina. “Gostaríamos de estar mais próximos dos clientes. Sendo o maior mercado da região, coordenar nossos negócios da América Latina a partir do Brasil foi uma tendência natural”, justifica.
Almir Luiz Narcizo, que segue como presidente da Nokia do Brasil, enxerga com otimismo este movimento: “Sediar o escritório principal regional em São Paulo fortalece nossa operação. O mercado brasileiro está bastante aquecido. Em telecomunicações, atingimos recentemente a marca de mais de 1 celular por habitante. Isso mostra que o poder aquisitivo do consumidor brasileiro vem aumentando”, complementa. “Os profissionais da Nokia do Brasil também ganham com a mudança, pois mais perspectivas de carreira se abrem.”
História
A Nokia está instalada no Brasil desde 1997, quando abriu sua fábrica, em Manaus. A empresa é seguidamente líder em exportações na região, onde também atua de forma sustentável para preservação da Floresta Amazônica. A fábrica já se tornou um dos polos tecnológicos da empresa no mundo, com a fabricação de modelos premium da Nokia, como o Nokia N8. É lá também que está sediado o Instituto Nokia de Tecnologia, importante braço de pesquisa e desenvolvimento, com contribuições para o mercado brasileiro e mundial. A Nokia do Brasil, que tem cerca de 2 mil funcionários, está entre as 10 subsidiárias com maior faturamento da Nokia no mundo.
